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Sabe, aquela turma que montou um dos maiores impérios da antiguidade? É uma história fascinante, cheia de reviravoltas e gente bem esperta. Pensa num pessoal que realmente sabia organizar as coisas. Vamos bater um papo sobre isso, como quem tá de bobeira, entendendo como eles fizeram tudo isso.

império persa

Como tudo começou com o Império Persa: os primeiros passos

A história dessa galera gigante começa pra valer com um cara chamado Ciro, o Grande. Ele aparece ali pelo século VI a.C., na região que hoje é o Irã, e então ele junta as tribos persas que viviam meio espalhadas. Depois disso, ele não para; ele conquista o Reino da Média, ali pertinho. Daí ele vai e, então, pega a Lídia, que era rica demais com seu ouro. E aí, a cereja do bolo: a Babilônia cai nas mãos dele, afinal o pessoal lá não aguentava mais o rei Nabonido, que não ligava pros deuses tradicionais deles. Assim, Ciro forma o Império Aquemênida, que é o primeiro Império Persa pra valer mesmo. Olha só o tamanho que ficou rápido!

Depois de Ciro, vem seu filho Cambises II, que até dá uma esticada no império e conquista o Egito. Mas quem realmente bota a casa em ordem é Dario I. Porque ele viu que um império daquele tamanho, que ia da Grécia até a Índia, precisava de organização de ponta. Portanto, ele dividiu tudo em satrapias, que eram tipo províncias enormes. Além disso, ele criou estradas, a famosa Estrada Real, pra ligar tudo, facilitar a comunicação rápida e, claro, o comércio e a movimentação das tropas. Da mesma forma, ele padronizou impostos e até uma moeda. Pura genialidade de gestão para o Império Persa.

Como o Império Persa conseguia ser tão grande e unido assim

Manter um império gigante unido é um desafio e tanto, os persas mandavam bem nisso de um jeito que pouca gente na época conseguiu. Principalmente porque eles tinham uma política de tolerância que era bem avançada. Ao invés de chegar chegando e forçar todo mundo a virar persa ou adorar os deuses deles, deixavam cada povo seguir seu costume, sua religião, falar sua língua. Pensa que foi Ciro que libertou os judeus do exílio na Babilônia e ainda ajudou eles a reconstruir o templo em Jerusalém! Isso gerava lealdade nos povos conquistados, entende? Não era só pela força bruta que o Império Persa se mantinha.

A organização era chave, naturalmente. As satrapias, que falamos antes, eram controladas por sátrapas, que eram governadores, mas não tinham poder total, não. Sempre tinha um secretário real e um comandante militar de olho, pra não virar um reino independente. E o rei ainda mandava inspetores secretos, os “Olhos e Ouvidos do Rei”, pra ver se estava tudo certo. Imagina! E as estradas, tipo a Estrada Real, eram vitais para o exército se mover rápido e as mensagens chegarem voando, tipo um correio expresso da antiguidade. De fato, essa infraestrutura e essa inteligência em gerenciar diferentes culturas foi essencial para o sucesso duradouro do Império Persa. Era um nível de planejamento impressionante para a época.

Como era viver no dia a dia dentro do Império Persa

E a vida das pessoas comuns dentro desse império todo? Bem, dependia muito de onde você morava, é claro, afinal era um território gigante. Mas a religião oficial, ou pelo menos a que os reis seguiam mais de perto e apoiavam, era o Zoroastrismo. Uma fé bem interessante, focada na luta entre o bem (representado por Ahura Mazda) e o mal (Ahriman), com a ideia de que a gente tem que escolher o lado bom e fazer a coisa certa. Embora tolerantes com outras crenças, essa fé dava um certo norte moral e ideológico lá de cima, vindo da realeza.

A arte persa também era rica, cheia de influências de todos os cantos do império que eles absorviam. Veja Persepolis, por exemplo, uma das capitais cerimoniais. Os palácios são incríveis, cheios de relevos mostrando a diversidade dos povos que pagavam tributo ao rei, trazendo presentes. Sabe aquelas procissões esculpidas nas paredes? Cada grupo com suas roupas típicas e presentes diferentes, tipo gente da Etiópia, da Índia, da Grécia. Isso mostrava o poder e a unidade do Império Persa, mas também a variedade cultural que eles abraçavam. Era um show de cores e gente diferente desfilando.

E como um império tão grande chegou ao seu fim afinal

Tudo que sobe uma hora desce, não é? Mesmo um gigante como o Império Persa teve seus perrengues e, eventualmente, seu fim. Um dos grandes desafios foram as guerras contra os gregos. Lembra das histórias de Maratona, Termópilas (aqueles 300 espartanos!), Salamina? Os persas eram a potência dominante, sem dúvida, mas os gregos deram um trabalho danado e conseguiram vitórias importantes que pararam o avanço persa para o oeste. Aquilo custou caro ao império, tanto em dinheiro para manter os exércitos quanto em prestígio e moral.

Além das guerras externas que desgastavam, tinha briga interna também. Sucessões complicadas, intrigas na corte, revoltas em algumas províncias que não estavam totalmente satisfeitas… tudo isso foi minando a força do império aos poucos, sabe? Aí, para complicar, aparece ele: Alexandre, o Grande, lá da Macedônia, um guerreiro genial. Primeiro, ele venceu batalhas importantes contra os persas, mostrando que eram vulneráveis. Depois, ele foi marchando e conquistando tudo, uma satrapia após a outra. A capital Persepolis, aliás, foi saqueada e queimada. Um final dramático, certamente, para um império que parecia imbatível.

O que a gente descobre sobre o Império Persa ainda hoje

A história não para nos livros didáticos, né? Arqueólogos, historiadores e linguistas continuam achando coisa nova sobre o Império Persa o tempo todo. Por exemplo, escavações recentes em locais como Pasárgada, a primeira capital, ou Susa, trazem mais detalhes sobre a vida diária das pessoas, a administração local, e até a relação do império com povos vizinhos de maneiras que não conhecíamos. Sem falar em tabletes de argila com escrita cuneiforme que ainda estão sendo decifrados e revelam coisas incríveis sobre a economia e a sociedade.

Uma área de pesquisa bacana agora, por exemplo, é entender melhor o papel das mulheres na sociedade persa, que parece ter sido mais ativo em alguns setores do que se pensava antes, ou como funcionava a economia de forma mais detalhada, olhando para registros de pagamentos de trabalhadores em Persepolis. Isso mostra que mesmo um império que caiu há mais de 2000 anos ainda guarda segredos e surpresas pra gente. Afinal, sempre tem algo novo pra aprender sobre essa turma que deixou uma marca gigante na história do mundo.

FAQ

  • Quem começou o Império Persa? Foi Ciro, o Grande, no século VI a.C. Ele juntou as tribos e começou a conquistar tudo.
  • Como eles davam conta de um império tão grande? Com boa organização (satrapas, estradas) e tolerância com os povos conquistados, deixando eles manterem suas culturas.
  • Qual era a religião principal do Império Persa? O Zoroastrismo era a que os reis seguiam, mas eles permitiam outras crenças no império.
  • Por que o império acabou? Guerras contra os gregos, brigas internas e, no fim, a conquista por Alexandre, o Grande.
  • Ainda acham coisas novas sobre eles? Sim, a arqueologia e estudos de textos antigos sempre revelam detalhes novos sobre o Império Persa.

Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia e História, e Pós Graduação em Educação Especial e Inclusiva. Especialista em Educação Básica, SEE MG. Entre em contato comigo pelo email andressa.ac17@gmail.com ou pelo @andressacarvalh0, ou por por qualquer endereço do Ibuma.

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