Tudo começa quando Alice, entediada com uma tarde sem graça, vê um coelho branco que fala sozinho e carrega um relógio. Curiosa, ela o segue até um buraco e cai, iniciando sua jornada por um mundo completamente maluco.

Logo no início, ela encontra uma porta pequena que leva ao País das Maravilhas, mas há um problema: a chave está em cima da mesa, fora de alcance. Depois, ela bebe uma poção que a encolhe, mas percebe que não consegue alcançar a chave porque ficou pequena demais. Já dá pra ver que as regras aqui são confusas e imprevisíveis.

Alice acaba entrando no País das Maravilhas e encontra vários personagens estranhos. Um deles é a Lagarta Azul, que está calmamente fumando um narguilé. Eles têm uma conversa cheia de enigmas, mas uma das falas mais marcantes da lagarta é:
“Quem é você?”
Essa pergunta deixa Alice pensando, porque ela mesma não sabe mais quem é depois de todas as mudanças de tamanho e acontecimentos absurdos.

Outro encontro memorável é com o Gato de Cheshire, que aparece e desaparece quando bem entende, sempre com um sorriso no rosto. Ele dá a Alice um conselho enigmático:
“Somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.”
Alice, confusa, pergunta como ele sabe disso, e ele responde que a própria situação dela ali já prova que não há sanidade envolvida.

No meio dessa confusão, Alice participa de um chá com o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. O chá, na verdade, é uma bagunça sem fim, onde o tempo parece ter parado. É nesse momento que o Chapeleiro solta uma de suas frases mais curiosas:
“Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”
Ninguém sabe a resposta, e a pergunta é só mais uma peça do quebra-cabeça sem solução que é esse mundo.

O clímax acontece quando Alice encontra a Rainha de Copas, uma figura autoritária e explosiva que vive gritando:
“Cortem-lhe a cabeça!”
Apesar das ameaças constantes, ninguém parece realmente cumprir essas ordens. A rainha sugere um jogo de críquete com flamingos e ouriços, mas o jogo é tão confuso quanto todo o resto.

No final, Alice é chamada para testemunhar em um julgamento bizarro envolvendo o roubo de tortas. O julgamento é uma verdadeira piada, com regras inventadas e personagens agindo de maneira completamente absurda. Quando a situação fica insustentável, Alice finalmente se revolta e diz:
“Vocês não passam de um baralho de cartas!”
Nesse momento, o baralho literalmente voa em cima dela, e Alice acorda, percebendo que tudo foi um sonho.