
Uma Noite de Coragem na Ditadura Militar

Em uma época marcada pelo medo e pela repressão, eu me encontro em plena Ditadura Militar no Brasil, na década de 1970. Sou uma mulher corajosa, vivendo em uma pequena cidade onde a atmosfera é tensa e os rumores de injustiça se espalham rapidamente. É uma noite quente de agosto, e eu decido me juntar a um grupo de amigos que se reúnem em uma casa para discutir a censura do governo e as injustiças que enfrentamos.
Enquanto caminho até o local do encontro, meu coração acelera. Ao chegar, sou recebida por rostos conhecidos, e logo a conversa se intensifica. Mas, de repente, alguém bate à porta com força. O grupo se cala, e a tensão é palpável. Percebendo que pode ser a polícia, rapidamente sussurro para que todos escondam documentos e qualquer prova da nossa reunião. O pânico aumenta, e enquanto alguns amigos se movem para minimizar os riscos, eu consigo esconder um livro com anotações sob a cama.
Quando a porta se abre, dois soldados armados entram, ordenando que todos levem as mãos ao alto. Com coragem, olho nos olhos deles e digo que estamos apenas nos reunindo como cidadãos livres, desafiando-os a abusar do seu poder. A tensão na sala aumenta, e a bravura que sinto me impulsiona a continuar. Mas a situação se agrava rapidamente quando um dos soldados se prepara para agir.
Percebendo que a melhor chance de escapar é dispersar, grito para que todos fujam. Corremos pela casa e, seguindo para as ruas, buscamos um lugar seguro. A adrenalina é intensa, mas ao nos reunirmos em um beco escuro, sinto alívio por estarmos a salvo, mesmo que a luta pela liberdade ainda nos aguarde.
Depois de um tempo, decido que não posso esperar mais e anoto tudo o que aconteceu em um caderno. Mas então ouço um barulho na porta e, em um impulso, me preparo para enfrentar o que quer que seja. Para minha surpresa, é uma amiga de confiança, Ana. Aliviada ao vê-la, ouço sua história de fuga dos soldados e a urgência de agir.
Juntas, decidimos nos juntar a um grupo de resistência que se reúne em um galpão abandonado. A caminhada até lá é marcada por um misto de medo e esperança. Ao chegarmos, somos recebidas por um grupo determinado a lutar pela liberdade. O líder nos pergunta o que estamos dispostas a arriscar. Com firmeza, respondo que estamos dispostas a arriscar tudo.
A reunião é intensa, e ao final, um dos membros nos oferece um panfleto com orientações. Saímos sentindo que, finalmente, encontramos nosso lugar. No caminho de volta, elaboramos planos para a próxima reunião e discutimos estratégias que podem mobilizar mais pessoas.
Ao entrar em casa, a adrenalina diminui, mas a chama da luta por liberdade arde dentro de mim. Decido que é hora de escrever um diário, registrando todos os pensamentos e planos. A luta pela liberdade está apenas começando, e cada palavra que eu escrever será um passo em direção a um futuro onde a coragem e a esperança prevalecerão sobre o medo e a opressão.
Veja algumas história montadas no modo interativo Ibuma.
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Esse post foi criado através do modo interativo Ibuma e revisado por mim, Andressa, onde coloquei imagem e editei. Sou Graduada em licenciatura plena em Pedagogia e História, e Pós Graduada em Educação Especial e Inclusiva. Entre em contato comigo pelo email andressa.ac17@gmail.com ou pelo @andressacarvalh0, ou por por qualquer endereço do Ibuma.