Era uma vez um pássaro chamado Pingo, que vivia em uma árvore frondosa.
Andressa
Ele sonhava em voar alto como seus amigos, mas um medo paralisante o mantinha preso ao galho seguro.
Andressa
Enquanto todos exploravam o céu, Pingo ficava só, imaginando "E se eu cair? E se eu não for capaz?".
Andressa
Quanto mais ele admirava a liberdade dos outros, mais seu próprio medo crescia.
Andressa
Sua amiga Lila, uma andorinha destemida, notou sua solidão.
Andressa
"Pingo," disse ela gentilmente, "o medo é natural, mas não pode ser sua prisão. Voar é a sua essência."()
Andressa
Pingo sabia que Lila tinha razão. Ele decidiu encarar seu temor, começando com pequenos saltos para fora do ninho.
Andressa
Cada pulo era uma vitória, cada batida de asa, uma descoberta.
Andressa
Num dia de coragem, ele subiu ao galho mais alto. O coração acelerou, as patas tremeram, mas ele se lembrou das palavras de Lila. Respirou fundo e saltou.
Andressa
Foram segundos de pânico, até que o instinto falou mais alto. Suas asas se abriram, capturando o vento.
Andressa
Pingo não estava caindo—estava voando! Uma alegria imensa invadiu seu peito.
Andressa
Ao pousar, seus amigos voaram até ele, celebrando sua conquista. Pingo entendeu que o medo era apenas uma etapa, não uma sentença.
Andressa
Ele percebeu que a coragem não é a ausência do medo, mas a decisão de que algo é mais importante do que ele. Sua vida ganhou novas cores, amigos e horizontes a partir daquele dia.
Andressa
A moral da história: Todos temos medos que nos paralisam. O crescimento começa quando damos o primeiro passo, por menor que seja, em direção ao que nos assombra. A liberdade está do outro lado do seu medo.