Ishtar era uma das mais poderosas e veneradas deusas da Mesopotâmia , conhecida como a deusa do amor, da fertilidade e da guerra. Seu entusiasmo se estendia pelos impérios sumério, acadiano, babilônico e assírio , sendo equivalente às deusas Inanna (Suméria), Astarte (Fenícia) e Afrodite (Grécia).

Na mitologia mesopotâmica, Ishtar era uma figura contraditória e complexa : representava tanto o amor e a sexualidade quanto a guerra e a destruição. Ela era descrita como uma intuição bela e sedutora, mas também impiedosa no campo de batalha. Seu culto estava associado à cidade de Uruk , um dos maiores centros religiosos da antiguidade.

O Mito da Descida ao Submundo

Uma das histórias mais famosas sobre Ishtar é sua descida ao submundo , onde ela tentou levar o trono de sua irmã Ereshkigal , a rainha dos mortos. Para entrar no submundo, Ishtar teve que passar por sete ocasiões, despindo-se de suas vestes e joias em cada um deles, até ficar completamente vulnerável. Como consequência, sua ausência causada infertilidade e caos no mundo dos vivos. Para restaurar o equilíbrio, os deuses intervieram, permitindo sua herança, mas impondo o sacrifício de seu amante Dumuzi (ou Tammuz), que passou a alternar períodos no submundo. Esse mito influenciou diversas histórias de morte e renascimento na mitologia posterior.

Símbolos e Representações

Ishtar era frequentemente representado com um leão e associado à estrela de oito pontas , símbolos de poder e divindade. Seu templo mais famoso, o Eanna , em Uruk, era um dos maiores centros religiosos da Mesopotâmia.

Como deusa que unia aspectos opostos, Ishtar simbolizou tanto a paixão e a criação quanto a violência e a destruição , demonstrando a complexidade das implicações mesopotâmicas e sua influência na cultura ocidental. Veja outros deuses